A água normalmente é colocada como base para o tratamento de Terapia Renal Substitutiva (TRS) de hemodiálise. Esse fato traduz bem a importância da água para a qualidade de vida da população renal crônica de todo o mundo.
O tratamento de hemodiálise é composto basicamente no contato quase direto (separado somente por uma membrana semipermeável não seletiva, o dialisador) do sangue do paciente renal com uma solução eletrolítica feita pela máquina de hemodiálise. Durante esse contato, acontece a remoção dos “contaminantes” que existem no sangue, além de produtos metabólicos do organismo humano, notadamente ureia e creatinina. A máquina de diálise continua sendo a responsável pela retirada do excesso de água do corpo do paciente renal, considerando que eles não urinam ou urinam em baixa quantidade.
Como funciona o Esquema de Hemodiálise
Para começar, a máquina de diálise é abastecida com água proveniente do STAH (subsistema de tratamento de água de hemodiálise) que fica dentro da clínica de diálise. A máquina adiciona a essa água, duas frações de solução de sais, a fração ácida e a fração básica, dessa forma, proporciona o banho ou a solução de diálise. A máquina desempenha o controle de temperatura, da pressão e da condutividade elétrica da solução antes que a mesma chegue ao paciente.
A solução eletrolítica de diálise, que foi mencionada acima, é composta por mais de 90% de água tratada dentro da clínica de hemodiálise, assim essa água pode contaminar facilmente o paciente renal de forma direta em sua corrente sanguínea. É possível perceber que o paciente renal crônico durante seu tratamento de diálise, é evidenciado de forma muito delicada a possíveis contaminações vindas da solução de diálise, já que os poros da membrana do dialisador liberam a passagem de pirógenos, como bactérias, vírus etc.