O cloro é uma substância utilizada em algumas estações de tratamento de água (ETA) cuja função inclui a oxidação da matéria orgânica, eliminando bactérias, vírus e outros patogênicos na rede de distribuição. Apesar dessas características o cloro pode ser bastante prejudicial para a saúde dos seres humanos, podendo inclusive ocasionar intoxicação quando ingerido acima das quantidades permitidas por lei. Saiba o que a legislação diz sobre o uso do cloro em estações de tratamento de água a seguir.
A cloração é um procedimento utilizado nas estações de tratamento de água para eliminar agentes contaminantes. O Ministério da Saúde define os níveis de cloro permitidos.
Quando ingerido ou inalado em grandes quantidades o cloro pode causar intoxicação e a vítima pode apresentar sintomas que podem incluir dores abdominais, sensação de desconforto no peito e de queimadura nos olhos, nariz e garganta, além de tosse, náuseas, vômitos e até mesmo queimaduras na pele. Por esses motivos, o Ministério da Saúde estabelece os níveis máximos de cloro na água fornecida de 2 mg/L, conforme Portaria N°2.914, de 12 de Dezembro de 2011. Ainda segundo a portaria, conforme consta no Art. 34: “É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede)” para garantir a potabilidade da água, livrando-a de patogênicos.
A Portaria N°2.914 ainda afirma que o controle da qualidade da água cabe ao responsável pelo abastecimento mesmo em casos de abastecimento alternativo, como ocorre no caso de poços profundos. Segundo consta no art 13° também cabe ao responsável pelo abastecimento:
- a) manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída, nos termos desta Portaria, por meio de:
- b) controle operacional do(s) ponto(s) de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição, quando aplicável;
- c) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de atendimento dos requisitos de saúde estabelecidos em norma técnica da ABNT para o controle de qualidade dos produtos químicos utilizados no tratamento de água;
- d) exigência, junto aos fornecedores, do laudo de inocuidade dos materiais utilizados na produção e distribuição que tenham contato com a água;
- e) capacitação e atualização técnica de todos os profissionais que atuam de forma direta no fornecimento e controle da qualidade da água para consumo humano; e
- f) análises laboratoriais da água, em amostras provenientes das diversas partes dos sistemas e das soluções alternativas coletivas, conforme plano de amostragem estabelecido nesta Portaria;
A cloração pode ocorrer num sistema de tratamento de água em diversas etapas, dentre elas o início do tratamento da água, para oxidar toda a matéria orgânica presente, e na última etapa do tratamento para assegurar que a água que chega às residências esteja descontaminada. Há vários parâmetros para medir a qualidade da água tratada dentre eles o pH, cor, turbidez, odor, sabor, presença de coliformes totais, fecais e bactérias heterotróficas são os parâmetros mais frequentemente analisados, o cloro é um importante agente na eliminação e correção de boa parte desses parâmetros, por isso é um agente descontaminante tão importante em sistemas de tratamento de água.
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