A maior matéria-prima utilizada no processo de Hemodiálise é a água, por isso, é de extrema importância que ela seja ofertada com um altíssimo grau de pureza microbiológica e química, já que essa é a única oportunidade que o paciente renal crônico tem de se “descontaminar”, durante as sessões do tratamento.
Por isso, a legislação brasileira determinou através da Resolução nº 11 de 13 de Março de 2014 – ANVISA que as clínicas de hemodiálise precisam ter em suas dependências um sistema de tratamento de água por osmose reversa capaz de remover até 99,8% dos contaminantes existentes na água potável. Afinal, essa é a água que garante segurança, aumento da expectativa e qualidade de vida dos pacientes renais crônicos e, por isso, deve seguir todos os padrões de qualidade químicos e microbiológicos acima citados.
Já que certos compostos, como o Alumínio e o Flúor, além de certas toxinas geradas por bactérias (as endotoxinas), quando se apresentam na água, podem piorar o quadro de saúde do paciente a qualidade da água utilizada nos tratamentos de hemodiálise é fundamental para a segurança do paciente. Para manter esse risco controlado é necessário realizar análises profundas e periódicas por profissionais qualificados, para que tudo seja certificado e a saúde do paciente seja sempre mantida.