A resposta é não. De acordo com extensas pesquisas realizadas em diversos países, se a dosagem for aplicada na proporção correta, a propriedade não é alterada. Caso a água seja magnesiana, hipotermal, alcalina etc, ela se manterá sempre da mesma forma. O que poderá acontecer é que o ozônio irá realmente oxidar as algas, os microrganismos contaminantes, as matérias orgânicas, e também o ferro e o manganês.
Em clínicas de hemodiálise o gerador de ozônio é automático, suscetível a mudanças na programação e realiza desinfecção diária no sistema sempre ao final de todos os dias. Um dos principais atributos e também qualidades da molécula de O3 é sua instabilidade, que tem como consequência uma rápida dissociação, girando em torno de quatro horas em volta da molécula de oxigênio, o que exclui a necessidade de enxágue para retirar os resíduos do sistema convencional de hemodiálise.
Se compararmos o ozônio ao cloro, o primeiro tem diversos benefícios em relação ao segundo, como por exemplo, a efetividade do ozônio, que é 20 vezes superior a do cloro. Outrossim, a rapidez do O3 é 300 vezes maior que a do segundo elemento e a solubilidade 100 vezes acima. Além disso, o ozônio não tem efeito residual, já o cloro deixa resíduos que formam compostos tóxicos e até cancerígenos.
Para finalizar, também é importante ressaltar o grande retorno financeiro com a economia que é gerada através de horas técnicas, água e energia elétrica.